terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Um novo Arco íris.



Sentiu a sua mente em branco. Olhou as mãos e viu-as vazias de azul. Procurou o coração e encontrou-o despido do vermelho. Se não sentisse o ar sem cor, passeando nos seus pulmões, diria que estava morta. Tentou encontrar uma razão para tal estado, quase amorfo. Ao fazê-lo, a mente começou a perder a brancura. Olhou novamente para as mãos tentando encontrar o azul, mas… estavam abertas e vazias. Desceu ao coração e, também ele, continuava despido do vermelho… Tristemente, concluiu que estava morta para o arco-íris das ilusões. Lembrou-se da alma. Será que existia? Será que tinha uma cor por inventar? Curiosa e cheia de força partiu à sua procura. Iniciou, assim, o árduo caminho do desconhecido que a levaria a encontrar um novo arco íris.


- Maria Souza -

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